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terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Corpo em transição

Quando pensamos em dançar, em ser 'bailarina', muitas vezes dissociamos o trabalho extra classe no que diz respeito ao preparo do corpo.

Muitas de nós, eu inclusive, acostumam-se com a rotina dos treinos em aula, workshops e cursos e algumas vezes em casa, com os dvds didáticos. A Dança do Ventre não requer habilidades adicionais em relação ao corpo...requer? SIM!

Atualmente há uma gama de discussões acerca o praticar ou não a musculação - condicionamento físico. Mas ninguem aborda qual treino é o mais indicado e é importante saber que há uma extensa variedade deles, ao contrário do que o senso comum nos faz pensar que quem faz musculação é para ficar 'sarada'.

É preciso uma avaliação com o seu personal e investigar quais as necessidades para a nossa dança, de fato e qual a sua estrutura, o que irá suportar no treino - e adquirir de benefícios.

Muitas bailarinas que eu conheço, das modalidades contemporâneo e clássico, fazem musculação.

Na dança do ventre há uma vertente que diz que a musculação atrapalha, nos deixando rígida demais. Bem, depende do seu treino.

É preciso ter um preparo muscular, até mesmo para sustentar e auxiliar nossas articulações e músculos.

É preciso um treino cardio-respiratório para que possamos dar conta dos solos de percussão e das rotinas clássicas, sem terminar a dança arfando.

É preciso uma alimentação equilibrada para manter a estética do corpo e a manutenção de cada função vital.

Após os 30 anos de idade, o corpo entra na fase de transição perceptível. Os quilos ficam mais difíceis de 'perder', a pele começa a apresentar rugas e manchas e nossa flexibilidade já não é tão simples.

Escrevo tudo isso enquanto fico de repouso forçado devido a uma entorse no tornozelo. É leve, quase sarando, mas me fazendo refletir sobre como sou tão frágil em alguns pontos, que poderiam estar mais protegidos, por mero descuido e preguiça. Ah e me machuquei em casa, num tropeço inacreditável.

Quero começar a cuidar do corpo também para protegê-lo e me dar segurança na dança e na vida.

Que tal começarmos já um plano, uma meta, não dessas de promessa de ano novo, mas de bailarina consciente?!

Assim que meu tornozelo melhorar, será a pauta de toda a minha agenda.

Qual atividade ainda não sei, mas depois venho aqui contar para vocês.
Poxa, nem mesmo uma caminhada eu faço... mas será um novo desafio.

A escolher, várias opções: caminhada, musculação, aeróbica, localizada, hidroginástica... ah, que pena que em minha cidade não tem yoga... um novo caminho a ser trilhado.

Vamos comigo?

:)